quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ministro do Esporte


Ministro do Esporte diz que
mudanças na pasta serão “técnicas”

Aldo Rebelo afirmou que afastamento não significará “condenação” de servidores
Agência Estado
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O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta quinta-feira (27) que as mudanças que pretende promover na pasta não significam a “condenação” de quem for afastado.

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Ele confirmou, em entrevista coletiva concedida hoje, que vai mexer na equipe, mas falou em tom ameno dos servidores que devem ser tirados de suas funções.

- Certamente que haverá mudanças, e as competências que lá estão e que tenham correspondido a suas atribuições serão mantidas. Os que serão mudados, serão pelo critério da mudança pessoal, da mudança técnica. A mudança não significa a condenação de ninguém.

Rebelo afirmou ter almoçado na residência de seu antecessor, Orlando Silva, que pediu demissão nesta quarta (26) após denúncias de corrupção. O encontro serviu para que o novo ministro se inteirasse dos assuntos da pasta.

Sobre a relação do governo com a Fifa, ele disse que não recebeu qualquer recomendação especial da presidente Dilma Rousseff.

- Não houve recomendação. Creio que o relacionamento deve ser de praxe. A Fifa tem uma responsabilidade, o governo tem a sua, e [ambos] trabalharão naturalmente levando em conta a cooperação necessária e a independência.

O novo ministro disse ainda não acreditar em ressentimento por ter presidido uma CPI que investigou a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) entre os anos de 2000 e 2001. 

Ele afirmou, ainda, ser favorável a conceder o benefício da meia-entrada para estudantes durante a Copa do Mundo, mas ressaltou que vai defender a aprovação do projeto da Lei Geral da Copa na Câmara na forma como foi enviado pelo Executivo.

O governo federal optou por não tratar do tema e deixar a Fifa negociar diretamente com Estados e municípios. Apenas o direito à meia-entrada para idosos estaria garantido, por ser uma lei federal.

Rebelo destacou que o ministério já suspendeu convênios com ONGs (organizações não governamentais) no âmbito do programa Segundo Tempo, alvo de denúncias, e manifestou a intenção de estender a prática para todos os programas. Os convênios passariam a ser firmados apenas com entes públicos.

- Não vai acabar com o Segundo Tempo. Não vai acabar com os programas, mas fazer com prefeituras. Como ministro, no ministério, não pretendo fazer convênio com ONGs.

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